terça-feira, 5 de novembro de 2013

Leitura do Livro - Um mês para viver - Dia 11


Escalando os obstáculos para chegar à unidade
Sei que Deus não me dará nada com o que eu não possa lidar. Só desejo que Ele não me confie coisas demais.
(Madre Teresa)

A metáfora de hoje é o monte Evereste. Um desafio para os alpinistas - entretanto, tentar alcançá-lo sozinho é praticamente suicídio. Sem um grupo de apoio, interessado em compartilhar a vitória com você, é quase impossível escalar a montanha congelante. E assim se dá em nossos relacionamentos. Cada um tem compromissos e motivações próprias, e cada um busca sua vitória. Mas para ser vitorioso, algumas coisas precisam ser deixadas para trás e outros investimentos precisam ser avaliados.

E em nossa cordilheira relacional, todos estamos expostos a uma difícil escalada. Existem três montanhas que costumam impedir a unidade e a aproximação.
A primeira montanha é a incompreensão. Falamos tanto, mas infelizmente ainda não entendemos que as pessoas terão opiniões diferentes das suas e alguns problemas de comunicação serão inevitáveis. Por isso, parar ao encontrar com ela é fugir da própria realidade da humanidade.

A segunda montanha é a "eu primeiro". Enquanto insistirmos em tratar os outros somente como coadjuvantes que precisam se submeter o tempo todo à nossa vontade, nunca teremos relacionamentos consistentes. Assim como Deus usa pessoas para serem úteis na realização dos sonhos dEle pra você, você também é uma peça chave na realização do sonho dEle para elas.

E a terceira montanha é a montanha dos erros. Enquanto nos fecharmos para relacionamentos para não nos decepcionarmos, perderemos grandes oportunidades de ser viver plenamente. Os erros sempre vão acontecer, e enquanto não entendermos e aprendermos a lidar com isso, nossos relacionamentos viverão estancados.

Para os alpinistas, é importante estar seguro com cordas. E com Deus é da mesma forma. Só teremos relacionamentos saudáveis se estivermos presos na corda da aceitação. Primeiro com Deus, crendo que Ele nos ama incondicionalmente. E segundo - e talvez o mais difícil -, aceitando o outro. Aceitar as pessoas significa parar de tentar mudá-las e começar a entendê-las e estimá-las - valorizar o suficiente para tentar entendê-lo. Além disso, precisamos estar seguros no perdão, como já temos comentado. E, enfim, não podemos esquecer de outros pequenos equipamentos que fazem a diferença. Como por exemplo, as pequenas ações amorosas, surpreender, dizer que ama e fazer por onde.

Deus está disposto a nos ajudar a amar assim como Ele nos ama. Reflita junto com Ele a forma como você tem expressado seu amor, e se você está parado com alguns relacionamentos em uma das montanhas. Demonstre seu amor com atitudes que você nunca fez antes. E, acima de tudo, ore por todos os seus relacionamentos, pedindo a Deus sempre sabedoria e força para alcançar as maiores alturas.

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