terça-feira, 5 de novembro de 2013

Leitura do Livro Um mês para Viver - Dia 13

Aparando as arestas
"Lembre-se de que todas as pessoas que você conhece temem alguma coisa, amam alguma coisa e perderam alguma coisa"  H. Jackson Brown Jr.


"Não importa nosso esforço. Muitos de nós sempre teremos de lidar com pessoas difíceis de amar e de se relacionar bem. É de natureza humana".


"Sabe-se que lixar é muito útil no trabalho com madeira ou no acabamento de móveis. Mas esfregar uma lixa na pele não é muito agradável, além de ser abrasivo e doloroso. Certamente há pessoas na vida que causam dor eirritabilidade".


"Muitas vezes as pessoas a quem mais amamos são as que mais nos irritam.

Mas com que frequência você pára para pensar em como você irrita as pessoas ao seu redor? A realidade é que todos nós somos pessoas-lixa. Todos nós irritamos os outros de vez em quando, e isso é parte do plano de Deus para nossa vida.

Ele permite que pessoas-lixa entrem em sua vida para transformá-lo em uma ferramenta mais afiadapara os propósitos dEle.

[...]

Isso muda totalmente a maneira como vemos os relacionamentos que nos perturbam. Eles existem para o nosso próprio bem, para aparar as arestas e nos tornar mais semelhantes a Cristo".


"Em família, somos muito rápidos para apontar as falhas os outros e desprezar as gritantes fraquezas de nossa vida. Se me concentrar em minhas próprias deficiências e deixar que Deus me dê coragem para enfrentar minhas faltas, falhas de caráter e erros, não terei urgência em ajudar os outros a ver seus próprios ciscos".


"Deus permite algumas pessoas-lixa e provações da caixa de ferramentas em nossa vida por uma razão: aumentar o calor e a pressão para ficarmos mais fortes. Ele está mais interessado em nosso caráter do que em nosso conforto".


"Você vê as pessoas difíceis em sua vida a partir de uma perspectiva completamente nova não apenas quando percebe que Deus teve um motivo para colocá-las em seu caminho, mas também ao notar que Ele teve um motivo quando colocou você na vida delas.

Você pode ser a única face de Jesus que elas venham a conhecer.

Deus deseja surpreendê-las com o amor dEle de uma maneira que só você sabe fazer".


"Se em sua vida há algo pelo qual você está brigando demais, considere a possibilidade de abrir mão. Pode ser que Deus queira lhe dar uma bênção ainda maior". Pão Diário

Leitura do Livro Um mês para Viver - 12º Dia

Resolvendo os conflitos por meio de uma luta justa
Eles podem esquecer o que você disse, mas nunca esquecerão como você os fez sentir-se.
(Carl W. Buechner)

Como agimos em meio aos conflitos?
Alguns relacionamentos podem ser comparados a uma luta de boxe. Duas pessoas em um combate, onde uma tem que vencer. Será que é simplesmente assim a forma como gerenciamos nossos conflitos? Problemas deste tipo são inevitáveis, enquanto duas pessoas imperfeitas continuarem se relacionando! Ou seja, sempre iremos nos deparar com conflitos! Para isso, precisamos aprender a lutar lutas justas, e principalmente, ter a consciência de que devemos ficar no ringue até encontrar solução, e não fugir pelas cordas laterais.

No boxe, existem alguns tipos de lutas, que se parecem um pouco com algumas táticas que infelizmente adotamos para gerenciar nossos conflitos, ao invés de encarar a dor as vezes necessária para encontrar uma solução.
O primeiro tipo é o rope-a-dope, onde um dos lutadores somente se apoia as cordas e fica se defendendo, enganando o adversário e esperando o momento que as energias do outro acabam. Pessoas assim fogem de qualquer forma dos conflitos - e o resultado é um relacionamento superficial, que nunca chega à intimidade.

Em seguida vem rei do nocaute, que se considera o mais forte - e o mais certo - e luta até a pessoa desistir. E então, o resultado é que o com menos expressão acaba abandonando a luta.

Depois temos o lutador desistente, que abandona o conflito rápido, criando uma falsa paz no ambiente e um orgulho perigoso em quem 'ganha'.

Temos também o um-dois, ou o "toma-lá-dá-cá", onde uma hora você ganha, outra hora eu ganho. Pode soar como bom, mas o conflito nunca é resolvido.

Mas a melhor forma de relacionar é através da forma de parceiros no ringue. Nele, os parceiros decidem ajudar o outro. Decidem permanecer no ringue e fora das cordas, buscando resolver o conflito, por mais difícil que seja a situação. Eles percebem que o relacionamento é mais importante que o problema em discussão e entendem que o processo é mais importante que a solução.

Ao invés de assumir uma postura de luta, podemos seguir algumas regras básicas para uma luta justa, que devem se aplicar a todos os nossos relacionamentos.
Lembre ao seu companheiro que vocês estão em busca de uma solução, não em busca de um culpado. Reafirme seus sentimentos, e deixe seu amigo saber que você está disposto a suportar sentimentos desagradáveis que acompanha o confronto porque você valoriza a amizade.

Coloque a proteção na sua boca, assim como no boxe! As palavras cortam fundo e a ferida pode permanecer por vários anos. Comprometa-se, antes do calor da luta, que algumas palavras ou posturas deverão ser evitadas. Isso não significa que vocês não vão chegar ao cerne do conflito, mas ser sincero não é sinônimo de ser agressivo.

Ataque as questões, e não o outro. A reconciliação nunca será alcançada com os dois na ofensiva.
Controle seus sentimentos, expresse-os; mas não deixe que eles se tornem a causa do conflito.
Não traga coisas do passado para o presente, mesmo que isso seja tentador!

E, por último, mas o mais importante - traga Jesus par ao ringue.
Não dizendo a Ele: "Me ajude a vencer essa discussão", mas pedindo sabedoria, humildade, controle e direção. Ele soube expressar seus sentimentos sem ferir ou pecar. Ele é o melhor modelo para resolução de conflitos.

Qual foi o ultimo conflito que você teve com alguem que ama? Você preservou as regras básicas ou buscou adotar um dos tipos de luta citados? Ore e peça a Deus ajuda para lutar de forma justa, sabedoria para lidar com os conflitos e amor para respeitar e preservar a individualidade do outro.

Leitura do Livro - Um mês para viver - Dia 11


Escalando os obstáculos para chegar à unidade
Sei que Deus não me dará nada com o que eu não possa lidar. Só desejo que Ele não me confie coisas demais.
(Madre Teresa)

A metáfora de hoje é o monte Evereste. Um desafio para os alpinistas - entretanto, tentar alcançá-lo sozinho é praticamente suicídio. Sem um grupo de apoio, interessado em compartilhar a vitória com você, é quase impossível escalar a montanha congelante. E assim se dá em nossos relacionamentos. Cada um tem compromissos e motivações próprias, e cada um busca sua vitória. Mas para ser vitorioso, algumas coisas precisam ser deixadas para trás e outros investimentos precisam ser avaliados.

E em nossa cordilheira relacional, todos estamos expostos a uma difícil escalada. Existem três montanhas que costumam impedir a unidade e a aproximação.
A primeira montanha é a incompreensão. Falamos tanto, mas infelizmente ainda não entendemos que as pessoas terão opiniões diferentes das suas e alguns problemas de comunicação serão inevitáveis. Por isso, parar ao encontrar com ela é fugir da própria realidade da humanidade.

A segunda montanha é a "eu primeiro". Enquanto insistirmos em tratar os outros somente como coadjuvantes que precisam se submeter o tempo todo à nossa vontade, nunca teremos relacionamentos consistentes. Assim como Deus usa pessoas para serem úteis na realização dos sonhos dEle pra você, você também é uma peça chave na realização do sonho dEle para elas.

E a terceira montanha é a montanha dos erros. Enquanto nos fecharmos para relacionamentos para não nos decepcionarmos, perderemos grandes oportunidades de ser viver plenamente. Os erros sempre vão acontecer, e enquanto não entendermos e aprendermos a lidar com isso, nossos relacionamentos viverão estancados.

Para os alpinistas, é importante estar seguro com cordas. E com Deus é da mesma forma. Só teremos relacionamentos saudáveis se estivermos presos na corda da aceitação. Primeiro com Deus, crendo que Ele nos ama incondicionalmente. E segundo - e talvez o mais difícil -, aceitando o outro. Aceitar as pessoas significa parar de tentar mudá-las e começar a entendê-las e estimá-las - valorizar o suficiente para tentar entendê-lo. Além disso, precisamos estar seguros no perdão, como já temos comentado. E, enfim, não podemos esquecer de outros pequenos equipamentos que fazem a diferença. Como por exemplo, as pequenas ações amorosas, surpreender, dizer que ama e fazer por onde.

Deus está disposto a nos ajudar a amar assim como Ele nos ama. Reflita junto com Ele a forma como você tem expressado seu amor, e se você está parado com alguns relacionamentos em uma das montanhas. Demonstre seu amor com atitudes que você nunca fez antes. E, acima de tudo, ore por todos os seus relacionamentos, pedindo a Deus sempre sabedoria e força para alcançar as maiores alturas.