sexta-feira, 30 de setembro de 2016

As Escrituras Sagradas

Quando leio as histórias dos Patriarcas, profetas, apóstolos e também dos personagens não tão famosos das Escrituras, vejo-me em cada um deles. A história de Abraão faz parte da minha história, me vejo em seus erros, participo das promessas feitas a ele. Identifico-me com a sensação de impotência de Moisés, com as angustias pessoais de Davi; alegro-me com a resoluta determinação de Daniel, sinto o coração angustiado dos profetas. Enfim, é minha história, minha vida.

Assim, a Bíblia ganha cor, movimento, relevância. Deixa de ser apenas fonte de argumentação histórica ou teológica para ser a história de Deus, que não se encerrou ainda, mas recebe capítulos novos a cada manhã.

O que há de mais belo nisso tudo é que nessa história não somos apenas meros atores, marionetados pelas mãos de um tirano soberano. Em determinadas ocasiões, o autor nos empresta a pena da história, na expectativa de que possamos criar algo novo que expresse o seu caráter e revele a sua vontade.

Existe algo mais nobre e empolgante que isso?

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